O nome do bairro se refere à monumental Pedra da Gávea, a “Metaracanga” dos indígenas,que, com seus 844 metros de altura, é o maior monólito a beira mar do Planeta Assim chamada por lembrar aos antigos navegadores portugueses, vista do oceano, a gávea de um veleiro, a Pedra, na realidade, situa-se no bairro vizinho de São Conrado, mas acabou dando seu nome ao vale voltado para a Lagoa Rodrigo de Freitas Como os outros bairros da região, sua origem foi o Engenho d”El Rey, do tempo do Governador Antonio Salema, cujas as terras eram utilizadas para lavouras e pastagens Cultivava-se cana de açúcar e depois, no século XXI, o café A região pertencia à povoação de São José da Lagoa e desta foi desmembrada, em 1873, para originar a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Gávea A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, construída entre 1852 e 1857 com o apoio do Capitão Manuel Vitorino do Amaral, seria, em 1875, elevada a Matriz O acesso principal à Gávea era o Caminho da Boa Vista, que possuía várias chácaras e palacetes Nele, o arquiteto francês Grandjean de Montigny (1776-1850) construiu sua residência, conhecida como Olaria da Gávea Hoje, o Solar Grandjean de Montigny abriga o Centro Cultural da PUC-Rio, dentro do campus da universidade, aberto à visitação No ponto mais alto do Caminho da Boa Vista, em meio à floresta, ficava a grande chácara de José Antônio Pimenta Bueno, o Marquês de São Vicente, que daria depois seu nome à rua A área pertenceu a uma fazenda de café, loteada no
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