A Ilha do Governador recebeu essa denominação devido ao fato de ter sido, inicialmente, terra do governador Salvador Correia de Sá por volta 1568, recebida da Coroa Portuguesa Nela se instalou com o Engenho, em posição privilegiada, de onde tinha o controle da Baia de Guanabara, na elevação acima da atual praia do Engenho Velho (limite do atual bairro Jardim Guanabara) A família Sá prosseguiu como proprietária da Ilha durante o século XVII e seus parentes, ligados ao coronel André Álvares Pereira Viana, ergueram uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, em data incerta, reformada em 1816, existente até hoje, tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual, na atual praça Jerusalém Defronte fica a praia da Bica, lugar de uma antiga bica d’água para serventia pública, uma das mais freqüentadas da Ilha, com belo panorama da Baía, urbanizada com calçadão, iluminação, quiosques Nela existiu uma ponte de atracação das barcas da Cantareira, construída no governo Washington Luis, desativada posteriormente, cuja construção ainda está de pé Em 1903, a Companhia Lavoura e Colonização (de São Paulo), depois Empresa Cerâmica Santa Cruz, adquiriu do coronel Elias Antônio de Moraes, a sua fazenda da Conceição, de 4600000 m2, para transformá-la na maior fornecedora de tijolos para as grandes obras do governo Rodrigues Alves, no Rio de Janeiro, chegando a exportar seus produtos O paulista Joaquim Sampaio Vidal fez com que a grande fábrica de cerâmica se transferisse para o ramo da urbaniza
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