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![]() RIO DE JANEIRO
O bairro de São Cristóvão teve sua origem na grande sesmaria pertencente aos jesuítas, que se estendia do Rio Comprido até Inhaúma e que, entre 1572 e 1583, foi desmembrada nas fazendas do Engenho Velho, do Engenho Novo e de São Cristóvão Seu nome se deve à igrejinha dedicada ao santo erguida pela Companhia de Jesus junto à praia habitada apenas por alguns pescadores Com a expulsão dos jesuítas (1759) e a chegada da Família Real, em 1808, a região, antes destinada à agricultura e à pecuária, foi retalhada e dividida em chácaras, que foram adquiridas por ricos comerciantes Com a instalação da Família Real na atual Quinta da Boa Vista, São Cristóvão passou a ser considerado uma área nobre A Estrada de Ferro Dom Pedro II, inaugurada no segundo reinado, invadiu o bairro, assim como a ferrovia para Petrópolis (depois Estrada de Ferro Leopoldina) Depois chegaram as linhas de bondes, inicialmente de tração animal e logo eletrificadas Com o advento da República, São Cristóvão entrou em decadência, os casarões da monarquia se transformaram em cortiços e o bairro passou a se caracterizar pelo pequeno comércio, vilas e residências modestas A partir da década de 1930, as indústrias tomaram conta do bairro, incentivadas pelo Decreto N° 6000, de 1937 Após a explosão da indústria automobilística no Brasil, São Cristóvão, que já tinha a Avenida Brasil desde os anos 1940, passa a ser cruzado por vias expressas e viadutos, o último deles o elevado da Linha Vermelha
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