Logo Sesbook

TUDO PERTO DE VOCÊ, DO MAIS SIMPLES NEGÓCIO AO MAIS COMPLEXO. A QUITANDA, O SACOLÃO, A PADARIA, O AÇOUGUE, A LOJINHA DE DOCE, DE PEÇAS DE CONSERTO... BUSQUE NO WWW.DICABAIRRO.COM.BR

CABUÇU

Foto Bairro

Conta a lenda que, desde os primórdios da colonização brasileira, as terras que hoje comportam o bairro de Cabuçu eram povoadas pelo índios Tupinambás. Eles cultivavam mandioca e viviam às margens dos rios Cabuçu e Ipiranga, entre outros. Dizem que eles utilizavam as folhas de uma árvore milenar para colocar seus pés quando saiam de casa para visitar outras tribos pois, naquela época, a tecnologia ainda era precária e eles tinham que conviver com a tabatinga e a lama nas ruas, em função das terras baixas e alagadiças que constituíam os brejais que dominavam a morfologia da paisagem. Os índios deram nome a vários lugares de Cabuçu, inclusive o próprio nome “Cabuçu” é de origem Tupi e significa “Abelha Grande”. Dos índios também vieram os nomes das ruas Itororó e Taquaretinga. O que muita gente não sabe é que um certo índio tupinambá nomeou a árvore milenar utilizada por várias gerações de “boça pá istica”. Após um tempo vieram os colonizadores e a região de Cabuçu tornou-se um importante ponto de produção de cana-de-açúcar, com destaque para os engenhos Marapicú, Ipiranga, Cabuçu e Mato Grosso. O escoamento desses produtos era feito por rota fluvial ou por meios dos caminhos como o caminho do mato grosso, a antiga estrada de Queimados e Cabuçu (em frente à fazenda Cabuçu) e a rua Taquaritinga ligava o Aliança a Cabuçu. Histórias orais contam que do alto dos montes dava para ver a poeira subindo no horizonte da Baixada, conforme passavam os tropeiros com seus muares, chegavam a fazer desenhos no ar. O caminho de Queimados, que era um pouso de parada para tropeiros, passou a ser a última parada antes dos tropeiros subirem a Serra do Mar, rumo a Minas Gerais. Dizem que quando chovia os cavalos não conseguiam transitar em meio à lama, com suas ferraduras, tendo que colocar, os tropeiros, sacos de couro nas patas dos animais para a longa caminhada. Em 1891 Nova Iguaçu se torna cidade e Cabuçu passa a constituir o distrito de Queimados. Entre o final do séc. XIX e até a 2ª Guerra Mundial, Nova Iguaçu exibiu a fama de ser a “cidade perfume” em função de seus vários laranjais para a comercialização com o exterior. Em Cabuçu não foi diferente. Em meio a brejos e laranjais, os moradores conviviam com suas ruas de terra e seus caminhos tortuosos buscando terrenos mais firmes. Para facilitar o escoamento, foi construída na dec. de 40 (1940), a Estrada de Madureira, conhecida por suas muitas curvas para fugir dos brejais de Cabuçu. Findado o apogeu dos cítricos, “o ouro laranja”, Nova Iguaçu conheceu um novo momento, seu papel industrial, que passou a exercer por estar às margens de uma das principais rodovias do país: a Dutra. Para alocar os “novos iguaçuanos”, os migrantes que vieram trabalhar nas fábricas da cidade do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu, muitas chácaras laranjeiras foram retalhadas em loteamentos, entre eles o Jardim Cabuçu, cuja imobiliária era a Granja Paraíso, na década de 50. As máquinas vinham abrindo ruas em meio às várzeas e as rodas eram esteiras que se saiam melhor nas ruas com lama. Entre as ruas principais, lá estavam: a rua Severino Pereira da Silva, Itororó e Itaquaritinga. Até a dec. de 90 nada havia no final da rua Itaquaritinga a não ser mato e lama. Há 12 anos, nada havia no loteamento 12 de outubro, criado recentemente. Com 6 anos de idade, eu acordei e estava no 12 há 12 anos. Em frente a minha casa: mato, à esquerda e à direita: mato, aos fundos um sítio muito antigo e a rua em frente, continuação da Itaquaritinga: terra firme e com ela, lama. Isso há doze anos. Fonte: http://cabucuni.blogspot.com.br/2008/09/de-cabuu-para-histria.html


 

Visite nosso site e encontre OUTROS ATRATIVOS PARA VOCÊ COMEÇAR O SEU DIA BEM! dicabairro.com.br