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COSME VELHO

Foto Bairro

O nome vem do grande proprietário da região no século XVIII, Cosme Velho Pereira Na porção superior do Vale das Laranjeiras, junto às encostas do Corcovado e da Serra da Carioca, ficava o lugar alto da “Carioca Velha ou Paragem das Laranjeiras”, que topava com densa floresta No século XVII, a região foi desbravada com o desenvolvimento de granjas, que se cobriram de bananeiras, canaviais e laranjeiras Em 1727, Cosme Velho Pereira adquiriu uma chácara medindo 418 braças de frente pela estrada pública até o alto da serra por onde corriam os canos da Carioca Essa estrada é a atual Rua Cosme Velho O Rio Carioca principiava seu curso em uma grande rocha ao pé do Corcovado, na chamada “Fonte do Beijo” Logo adiante, suas águas se acumulavam numa bacia denominada de “Mãe d’Água” ou Fonte das Caboclas Mais abaixo, o rio cruzava a Região do Cosme Velho, recebendo o nome de Rio das Caboclas em função da presença das índias que ali se banhavam e das lavadeiras que dele se utilizavam Enquanto o Cosme Velho se desenvolvia, seu clima aprazível e as matas atraíam estrangeiros O “Morro do Pindurassaia”, acima da Ladeira do Ascurra, abrigou as propriedades de três ingleses: o Cônsul Chamberlain, George Britain e Guilherme Young No início do século XIX, o morro - que se situa entre as Ladeiras dos Guararapes e do Ascurra - passou a se chamar “Morro do Inglês” No seu cume fica o Hospital Adventista do Silvestre Com a chegada do ciclo do café, foram devastadas as encostas mais baixas do Cosme Velho O Gal Hogendorp, fugido da Europa, teve um sítio na Ladeira do Ascurra onde chegou a cultivar 30000 pés de café Outros proprietários famosos surgiram no Cosme Velho O mais conhecido deles era Machado de Assis, mas também tinham terras no Cosme Velho o Barão Smith de Vasconcelos, Joaquim da Silva Souto (proprietário do Largo do Boticário), Candido Portinari, Cecília Meireles, entre outros O nome “Águas Férreas”, que o bairro teve na época dos bondes, se devia à Bica da Rainha, de águas ferruginosas Marcante presença em toda a região, o imponente Pico do Corcovado (704m) já recebia excursionistas que se aventuravam por íngreme e tortuosa trilha acima do Silvestre Nas suas imediações, escravos se refugiavam na mata, abrigando-se em cavernas e criando quilombos O mais famoso era deles era o quilombo do corcovado, composto por escravos, soldados desertores e colonos desocupados, que praticavam assaltos nas redondezas Em 1829, a polícia destruiu a organização desses quilombolas Com a inauguração da Estrada de Ferro Corcovado, o Cosme Velho tornou-se a porta de entrada ao Cristo Redentor Sua tranqüilidade seria afetada pela abertura do Túnel Rebouças, em 1965, que abriu acesso para a Lagoa e outros bairros da Zona Sul e trouxe trânsito intenso para a Rua Cosme Velho Nas décadas de 1960 e 1970, imobiliárias derrubaram antigos solares e levantaram prédios de apartamentos e acelerou-se o processo de favelização das encostas dos morros da região O Cosme Velho abriga importantes instituições, como o Colégio Sion, o Museu de Arte Naif, o Colégio São Vicente de Paula, a Casa do Minho, a Dataprev, a Igreja de São Judas Tadeu, entre outras


 

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