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ENTRETENIMENTO

152 Artigos - Categoria UFOLOGIA
79 - HUMANOS NÃO SÃO DA TERRA
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Um ecologista estadunidense afirma que nós humanos não somos da Terra, mas fomos colocados no planeta por alienígenas há milhares de anos Em seu livro, o Dr Ellis Silver aponta a um número de características fisiológicas que dão apoio ao seu caso do porque dos humanos não terem evoluído ao lado de outra vida na Terra O fato de humanos sofrerem de dores nas costas (o que ele sugere é devido a termos evoluído em um mundo com menor gravidade) até aos fatos de ficarmos facilmente queimados pelo Sol e termos dificuldades em partos). O Dr Ellis diz que, pela maior parte, apesar do planeta dar conta das necessidades humanas, a Terra talvez não sirva para interesses da espécie tanto quanto imaginavam os alienígenas que aqui nos depositaram Em seu livro, ‘Humans are not from Earth: A Scientific Evaluation of the Evidence’ (‘Humanos não são da Terra: Uma Avaliação Científica da Evidência’ – trad livre n3m3) o ecologista escreve que a raça humana possui defeitos que a caracteriza como não sendo deste mundo.

“A raça humana é supostamente a espécie mais avançada no planeta, todavia ela é surpreendentemente inapropriada e má equipada para o ambiente da Terra: prejudicada pela luz solar, um gosto desfavorável aos alimentos que naturalmente ocorrem aqui, taxas ridiculamente altas de doenças crônicas e mais“, ele disse em entrevista. O ecologista diz que os humanos podem sofrer de problemas nas costas porque evoluíram num mundo com uma gravidade menor Ele também diz que é muito estranho o fato das cabeças dos bebês serem muito grandes, assim tornando difícil o parto, podendo resultar em fatalidades para as mães e para os bebês Nenhuma outra espécie tem estes problemas, diz ele.

Além disso, ele também acredita que os humanos não foram projetados para ficarem expostos ao Sol, como aqui na Terra, pois não podem ficar banhando ao Sol por mais de uma ou duas semanas – diferentemente de um lagarto – e não podem ficar expostos ao Sol o dia todo sem terem problemas. O Dr Ellis também alega que os humanos estão sempre doentes e isto pode ser devido aos ‘relógios biológicos’ dos nossos corpos terem evoluído para esperarem um dia de 25 horas, como já foi provado por pesquisadores.

Ancient_Aliens_AliensWereHere“Esta não é uma condição moderna; os mesmos fatores podem ser traçado desde o começo da história humana na Terra“, diz ele Ele sugere que o homem Neanderthal, tal como o Homo erectus, foram um cruzamento com outras espécies, talvez de Alfa-Centauro, que é o sistema estelar mais próximo do nosso sistema solar, a aproximadamente 4,37 anos luz de distância De acordo com o Dr Ellis, as pessoas sentem que não pertencem a este planeta.

“Isto sugere (pelo menos para mim) que a raça humana possa ter evoluído num planeta diferente, e que um dia podemos ter sido trazidos aqui como um espécie em desenvolvimento Uma razão para isto… é que a Terra possa ser um planeta prisão, já que parecemos ser uma espécie naturalmente violenta, e estamos aqui até que aprendamos a nos comportar“, ele disse. Para o Dr Ellis, a intenção do seu livro é a de criar um debate, ao invés de ser um estudo científico e ele espera que irá levar as pessoas a contatá-lo com mais sugestões para ‘evidência’.

Embora outros cientistas dizem que algumas bactérias vieram para a Terra do espaço, Chris McKay, um astrobiólogo da NASA, disse que chegar à conclusão de que elas sejam vida alienígena é um “salto enorme“ Já, o Professor Wainwright, da Universidade de Sheffield, planeja investigar mais a fundo a tese da vida ter vindo de fora e acredita que ela está constantemente chegando do espaço, e não é oriunda da Terra. O Dr Ellis diz que, apesar de sua ideia ser uma evolução extrema da tese da vida ter vindo de fora do planeta, a intenção dele é a de provocar as pessoas a pensar e ele alega ter tido uma reação altamente positiva sobre sua tese.

“A minha tese propõe que a raça humana não evoluiu como parte da linhagem de vida [natural deste planeta], mas evoluiu em algum outro lugar e foi transportada para Terra, como Homo sapiens, completamente evoluído, entre 60000 e 200000 anos atrás“, diz ele.

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80 - APARELHO DE TV PHILCO "PREDICTA
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Esse aparelho de TV, bem bonitinho por sinal, foi lançado no Brasil em 1958, porém já tava bem rodado nos Estados Unidos, cerca de quatro anos. Tinha um design original e bem prático: seu móvel era pequeno e era possível ajustar a posição do tubo de imagem, girando nas laterais.
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81 - TV PHILCO
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Philco Ford / Philco Hitachi: Nome adotado em todos os produtos Philco depois da parceria com a marca Hitachi no inicio da década de 1980 indo até o final da década de 1990, atualmente seus produtos são registrados apenas como Philco.
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82 - BRUCE LEE UM MITO
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Famoso no mundo inteiro como melhor em Artes Marciais do século XX Ele foi o primeiro a ensinar os segredos das lutas para americanos e não orientais; Lee esperava que as Artes Marciais combatessem o racismo ao preencher as lacunas entre as culturas oriental e ocidental. Ele teve como princípio o provérbio chinês de usar um obstáculo como ponto de apoio.

Perfil:.

Nome: Lee Jun Fan
Nome americano: Bruce Lee
Nascimento: 27 de novembro de 1940
Altura: 171 m
Peso: 62 kg (obs: Quando filmou “Operação Dragão”, o peso de Lee havia baixado para 56,7 kg).

Lee recebeu o nome Lee Jun Fan, que em Cantonês literalmente significa “Retorno a San Francisco”, mas foi apelidado por uma enfermeira do Jackson Street Hospital, no bairro de Chinatown, em São Francisco (EUA), de Bruce Era 27 de novembro de 1940; ele nasceu na hora e no ano do Dragão, segundo o calendário chinês. Devido à fama de seu pai como um ator de Ópera Chinesa, Lee teve a oportunidade de aparecer em diversos filmes chineses quando criança O seu nome artístico foi Lee Siu Lung em Cantonês ou Li Xiao Long em Mandarim que literalmente significa Lee Pequeno Dragão, o nome foi dado por um diretor em 1950 de um filme cantonês no qual Lee atuou O pequeno artista se tornou conhecido no circuito cinematográfico chinês Aos 19 anos, Lee já havia aparecido em 20 filmes, sendo estes filmados pela madrugada devido a barulheira diária existente em Hong Kong.

Bruce era um garoto pequeno, mas muito briguento, sempre "entrando em frias" com outros garotos e até mesmo com gangues de Hong Kong As gangues dominavam as ruas de Hong Kong do pós-guerra, e Bruce sempre tinha que enfrentá-las. Visando aliviar a insegurança pessoal que estava presente em sua vida, foi introduzido no Wing Chun (o nome deste estilo pode ser escrito de várias formas, como Ving Tsun, Wing Tchun e Wing Tsun) pelo seu amigo William Cheung em 1954, estudando com o famoso mestre Yip Man Anos mais tarde, o próprio William Cheung disse que Bruce Lee evoluiu muito rápido no Wing Chun, ultrapassando em pouco tempo a habilidade de muitos alunos mais antigos Estudou com Yip Man dos 13 aos 18ª, quando foi mandado aos Estados Unidos.

ADOLESCÊNCIA - Nos final dos transviados anos 50, Lee estava à beira de ser preso em virtude de suas constantes brigas de rua Sua família, então, decidiu mandá-lo, em 1959 (aos 18 anos), aos Estados Unidos, para a cidade natal de São Francisco, em um cargueiro de terceira classe, e com apenas 15 dólares no bolso e o endereço de um velho amigo de seu pai que lhe daria abrigo.

ADULTO - Em 1961, Bruce Lee ingressou na Universidade de Washington para se graduar em Filosofia e, paralelamente, dar aulas para americanos sobre as sutilezas do pensamento chinês No campus da Universidade, Bruce começou a ensinar para os estudantes o Kung Fu, arte marcial ainda desconhecida nos Estados Unidos.

Passou a ser um mestre dentro do campus da faculdade, mesclando a arte marcial à filosofia Foi daí que surgiram seus primeiros "alunos", que eram seus amigos Ele não cobrava nada de ninguém e nunca o faria para amigos Começaram a fazer, então, com que Bruce abrisse a sua própria academia de Kung Fu, e daí, poderia cobrar de seus alunos para se manter Eis que em 1963, com a ajuda do amigo Taky Kimura, Bruce abre o "Lee Jun Fan Kung Fu Institute", sua própria academia, passando a dar aulas para seus amigos neste local e cobrava pelas aulas, uma prática que nunca havia sido feita entre os asiáticos.

Já conhecido como mestre pelos alunos, Bruce Lee escreveu e ilustrou o livro "Chinese Gung Fu - The Philosophical Art of Self Defense" Editada em 1963, a obra expôs o próprio método de Bruce Lee de lutar Kung Fu, que ele próprio descreveu como de natureza não clássica e que têm no âmago os princípios da economia dos movimentos, simplicidade e retidão. Ainda no mesmo ano, em outubro, sua atenção voltou-se para Linda Emery, uma ex-líder de torcida e sua aluna da academia, uma americana descendente de ingleses e suecos Ela fazia medicina Sem muita demora, os dois passaram da amizade para um relacionamento sério Segundo Linda, sua família a princípio rejeitou a idéia dela namorar um oriental, pois na época, casais inter-raciais não eram bem aceitos nos Estados Unidos, por gerarem filhos mestiços, e também duvidavam que Bruce pudesse dar à Linda uma vida estável; mas depois todos se encantaram pelo seu namorado.

Isso fez com que Bruce trabalhasse muito, e se dedicou durante um grande tempo apenas às artes marciais, abrindo uma grande rede de franquias de sua academia, para que a mãe de Linda visse que ele seria capaz de tudo Eis que em 17 de agosto de 1964, Bruce e Linda se casaram Mudaram-se então para Oakland, Califórnia, onde Bruce abriu sua segunda “Jun Fan Kung Fu Institute”, onde Taky Kimura é o instrutor.

Os chineses naquela época nem queriam ensinar a outros orientais Queriam que as artes fossem exclusivamente chinesas, e o fato de Bruce Lee possuir alunos multirraciais em suas academias causou indignação da tradicional comunidade chinesa ligada às artes marciais, que enviou um de seus lutadores para desafiá-lo formalmente esperando desonrá-lo O acordo era que se Bruce perdesse a luta, ele jamais voltaria a ensinar para estrangeiros A visão dos chineses em relação a marcialidade assemelha-se ao fanatismo religioso, qualquer fuga as regras doutrinarias transforma qualquer um em um herege.

Lee escolheu lutar Win Chun da maneira tradicional, e derrotou por pouco seu adversário em cerca de três minutos, e ele fez com que o adversário, jogado no chão, dissesse "eu me rendo", em chinês Vendo que deveria ter vencido em segundos, e não em minutos, passou a se dedicar muito mais à arte marcial do Kung Fu Bruce percebeu duas coisas importantes a partir daquele momento: 1) Ele não estava fisicamente onde deveria estar em termos cardiovasculares; 2) Ele percebeu que seu arsenal de golpes era muito, muito limitado.

Com a assistência de Dan Inosanto, Bruce Lee abriu o terceiro Jun Fan Kung Fu Institute no bairro de Chinatown Abrir um Instituto de Defesa Pessoal ou Artes Marciais nos EUA não era coisa fácil E Bruce Lee via-se constantemente desafiado e foi emboscado umas 8 ou 9 vezes. Apesar de sua dedicação às artes marciais, suas academias não lhe rendiam o reconhecimento devido Mas a sorte de Bruce Lee mudou numa demonstração no Campeonato Internacional de Karatê organizado por Ed Parker [conhecido como o Pai do Karatê Americano (Kenpo)], em Long Beach, Califórnia em 1964.

A platéia se admirou com as demonstrações de suas técnicas como o soco de uma polegada, onde seu punho, a uma distância de uma polegada do obstáculo, quando deferido impactava o alvo bruscamente, impulsionando-o dois metros para trás Seu voluntário foi o faixa preta Bob Baker, da Califórnia Beker declarou mais tarde: “eu disse a Bruce para não fazer mais esse tipo de demonstração porque depois que ele me socou eu tive que ficar em casa sem trabalhar um bom tempo A dor em meu peito era insuportável!” Ed Parker ficou impressionado com o jovem rapaz de 1,70 m e 59 quilos: "Nunca tinha visto um lutador melhor Sua autoconfiança, senso de humor, agilidade e velocidade faziam a diferença."

Em 1 de fevereiro de 1965, nasceu o primeiro filho do casal, que recebeu o nome de Brandon Lee Oito dias após o nascimento, o pai de Bruce Lee faleceu em Hong Kong Ele voou para o funeral e retornou à América decidido a vencer e mostrar para família sua genialidade Em 1966, Bruce, Linda e o bebê se mudaram para Los Angeles, visando às oportunidades que Hollywood poderia oferecer.

Jay Sebring, cabelereiro de Hollywood, ao ver a performance de Bruce Lee no Campeonato de Ed Parker, o indicou para o produtor William Dozier, que procurava um ator para interpretar nas telas o filho do detetive chinês Charlie Chan Mas o projeto foi adiado, pois William Dozier priorizou produzir a série de televisão "Batman".

O diretor estava com outra idéia na mente: passar a série de rádio dos anos 30, "O Besouro Verde", para a tela da televisão, onde Lee fez o fantástico papel do chofer Kato que luta contra o crime ao lado do Besouro Verde A série estreou nos EUA no dia 9 de setembro de 1966 na ABC TV, e foi um grande estouro, principalmente pelo papel de Bruce. O personagem de Bruce Lee foi crescendo junto ao público, impressionado com a rapidez de seus golpes marciais, exibidos no horário nobre da TV americana O que os fãs, que enchiam a caixa postal da emissora com suas correspondências para "Kato", não sabiam era que Bruce Lee teve que reduzir a velocidade de seus golpes para que as câmeras os captassem com melhor nitidez Mesmo interpretando um papel secundário, Bruce não aceitou fazer mesuras ou deferências com seu personagem, nada que degradasse a cultura chinesa.

Contratado pela 20th Century Fox, Bruce Lee, esposa e filho se mudaram para um apartamento no elegante Wilshire Boulevard, em Westwood e compraram um carro esporte, da marca Chevy Nova O ator Burt Ward, que na época estava fazendo um grande sucesso como Robin, na série "Batman" era seu vizinho no novo endereço em Los Angeles: "Bruce e eu sempre treinávamos e muitas vezes saíamos com nossas famílias para jantar fora e ele sempre insistia em pagar a conta. Era uma pessoa adorável" Relatou o intérprete do "Menino Prodígio" Mas, para sua frustração, após 26 episódios, a série foi cancelada em julho de 1967 O programa não emplacou devido ao grande sucesso de "Batman" Numa desesperada tentativa de fazer com que a série continuasse, foi feito um combate entre Kato e Robin, tendo a luta empatada ao final, para não entristecer os fãs de ambas as séries “O Besouro Verde”, ficou no ar de 1966 a 1967.

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83 - PERDIDOS NO ESPAÇO
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A Série.

Perdidos no Espaço foi criada pelo produtor Irwin Allen, sem muitos recursos, mas, em compensação, a série é muito rica em imaginação Quando o esboço do seriado foi apresentado à 20th Century Fox e à rede CBS, os executivos adoraram, pois não havia séries que tratassem desse tipo de assunto na época Além disso, o fato de botar uma família no espaço era o ideal para atrair um leque bem abrangente de público A série de ficção foi apresentada originalmente nos Estados Unidos pela rede CBS, entre 15 de setembro de 1965 à 6 de março de 1968, num total de 83 episódios, em 3 temporadas A duração de cada episódios era de aproximadamente de 60 minutos.

Todo o primeiro ano do seriado foi feito em preto e branco porque o estúdio não queria gastar demais A família Robinson enfrentava seres espaciais, ameaças alienígenas, além das encrencas criadas pelo Dr Smith Tal qual a maior parte dos seriados da época, as histórias terminavam antes do epílogo e no final começava uma outra história que dava gancho para o próximo episódio, uma forma de segurar o espectador A fórmula deu certo e a receptividade de Perdidos no Espaço foi superior ao esperado pelos produtores.

Com o sucesso, a segunda e a terceira temporada foram produzidas em cores Neste período, os integrantes da família Robinson deixaram de ser o centro das atenções e todo o enfoque passou para os bizarros seres espaciais e, é claro, o trio Smith-Will-Robô No geral, as histórias ficavam no seguinte esquema: O Dr Smith arrumava um plano que evidentemente botava em risco toda a família, o menino Will, embora alertado pelo pai para não desobedecê-lo, acabava cedendo aos falsos argumentos do Dr Smith e se dava mal, e o robô acabava entrando no rolo porque, apesar de alertar para o perigo da situação, não era ouvido por ninguém Além disso, era sempre desligado por Smith depois de ser chamado histericamente de "lata de sardinha enferrujada".

A História.

Baseada na história da Família Robinson, do romance "The Swiss Family Robinson", Perdidos no Espaço se passa em 1997 quando a Terra já estava superpovoada e novos mundos deveriam ser colonizados A família Robinson foi a escolhida para uma viagem com duração prevista de 68 anos Na nave Júpiter II, partiram o professor de astrofísica John Robinson, sua esposa Maureen Robinson e seus filhos Judy e Penny, e o menino-prodígio Will Pilotando a nave estava o major Don West, um tampinha metido à valente.

Os membros da família ficariam congelados até chegar ao destino se os planos não tivesse sido alterados pelo maligno espião Dr Smith, que entrou escondido na Jupiter 2 para sabotar a missão Ele reprogramou o robô dos Robinson para destruir a família e a nave O tiro saiu pela culatra e Smith acabou ficando preso dentro da nave que partiu rumo ao espaço com ele a bordo O peso extra do intruso faz a Júpiter 2 sair do curso estabelecido inicialmente e ir em direção a uma chuva de meteoros Com uma tragédia prestes a acontecer, o Dr Smith, no intuito de salvar a própria pele, descongelou o major West para que ele desse um jeito na situação Mas era tarde A família Robinson, foi reanimada e se viu totalmente fora do rumo previsto, ou seja, perdida no espaço, procurando o caminho de volta à Terra.

Bastidores.

O episódio piloto da série Perdidos no Espaço foi chamado de "No Place to Ride" mostrava somente a família Robinson e o major West, a nave não se chamava Júpiter II, mas sim Gemini 12, que se perdiam no espaço na procura de um novo planeta habitável para a humanidade Este episódio nunca foi apresentado pois ele foi arquivado após a uma interferência do coordenador Tony Wilson que achou melhor incorporar um vilão e um robô inspirado num filme chamado O Planeta Proibido (The Forbidden Planet) de 1959 e que também fez uma participação num dos episódios de Viagem ao Fundo do Mar, outra produção de Irwin Allen, transformando assim o primeiro episódio em também um piloto da série.

Embora poucos soubessem ou talvez não se preocupassem com isso, o robô da série, talvez o mais famoso robô já criado até hoje, principalmente por seu alarmante sinal de "Perigo! Perigo!" - uma marca registrada - era interpretado por um ator fixo: Bob May, o único que não tinha seu nome estampado nos créditos iniciais.

May tinha a árdua tarefa de ficar camuflado debaixo de uma pesada roupa durante toda a gravação O figurino do robô de Perdidos no Espaço foi criado por Robert Kinoshita Além de ficar com as pernas presas e dar passos pequenos para que o robô parecesse deslizar sobre a superfície, May tinha que ficar meio encurvado para poder ver o caminho por onde deveria passar A placa na parte superior, que acendia toda a vez que o robô falava, era a mesma que servia de "visor" para o ator ver com quem estava contracenando Inclusive, a própria luz piscante era acionada por Bob May de dentro da carcaça, sincronizando com a fala do robô.

Embora o ator fosse obrigado a decorar todas falas e participar das cenas, era outro ator quem dublava o robô na edição final O apresentador de programas de rádio, Dick Tufeld, fazia a voz metálica da máquina. A série foi considerado na época como uma das mais caras da história da televisão Cada episódio foi calculado em torno de $400,000, uma soma grandiosa em se tratando da década de 60 Na época surgiram até rumores que, caso a série não se fosse um sucesso, fatalmente a CBS quebraria com todo esse gasto na produção, o que felizmente não aconteceu.

A música tema para a abertura e os créditos foram compostas por John Williams, que foram substituídas na terceira temporada por outra composição composta também por Williams, tendo um tempo de ação bem mais excitante Também participaram outros grandes compositores como Alexander Courage, que contribui com seis canções Somente no episódio "No Place to Hide", que nunca foi ao ar, a música tema de abertura foi emprestada de um filme clássico de 1951 chamada "The Day the Earth Stood Still".
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